domingo, 24 de maio de 2009

O PATRIOTA

Carolina do Sul - 1776. Ex-herói da guerra franco-indiana, Benjamin Martin deixou de vez para trás a luta armada para criar sua família em paz. Considerado um soldado astuto, eficiente e bravo, ele casa-se com uma mulher de boa família que lhe dá sete filhos e, influenciado por ela, troca seu passado violento por um futuro pacífico em sua extensa fazenda.

Mas uma rebelião está em curso. Desta vez, o conflito com a Grã-Bretanha, é inevitável. Agora, como homem dedicado exclusivamente à família, Martin não está disposto a retornar aos campos de batalha. Viúvo recente, ele tem objetivos diferentes, pois tornou-se o único a zelar pelo bem de sua prole. Além disso, os horrores das lutas do passado ainda o torturam. "Se estão me perguntando se eu estaria disposto a lutar na guerra contra a Grã-Bretanha, a resposta é não. Já estive na guerra e não tenho nenhuma intenção de fazê-lo novamente", declara Martin em seu discurso emocionado diante do Congresso de Charleston. "Minha esposa morreu. Tenho sete filhos. Quem olhará por eles se eu for à guerra?"

Entretanto, o filho primogênito de Benjamin, Gabriel, pensa de maneira diferente. Os discursos radicais e a panfletagem ideológica que têm início nas capitais e nos bancos das igrejas e que logo chegam a todas as colônias, causam uma forte impressão no rapaz. A guerra irá eclodir e sua causa, segundo ele, é justa. Desafiando seu pai, Gabriel junta-se às tropas revolucionárias americanas.

Benjamin Martin enfrenta com isso um terrível dilema. Mesmo sendo um antibelicista ferrenho, ele acredita na causa da independência. É quando um regimento britânico, sob o comando do cruel Coronel Tavington, chega às portas da sua fazenda, pondo em risco tudo aquilo que ele mais preza - sua família. Com sua casa na Carolina do Sul ameaçada, Martin concorda em ir à guerra ao lado do filho patriota e idealista e lidera o destemido exército revolucionário na luta contra as devastadoras e cruentas tropas britânicas.

Ao final, este herói involuntário descobre que o único modo de proteger sua família é engajando-se na luta pela independência de sua jovem nação.

Um comentário:

  1. prof. Adriana,
    Também sou professor e costumo exibir filmes históricos para discussão com meus alunos. A forma como voce aborda o assunto é impressionante. Gostei muito. Vou procurar fazer o mesmo em sala de aula.
    Obrigado
    Abraços
    Prof. sebastião

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