sábado, 31 de outubro de 2009

Matemática no Brasil

RELATO DE UMA PROFESSORA
Semana passada, comprei um produto que custou R$ 1,58. Dei à balconista R$ 2,00 e peguei na minha bolsa 8 centavos, para evitar receber ainda mais moedas.A balconista pegou o dinheiro e ficou olhando para a máquina registradora, aparentemente sem saber o que fazer.Tentei explicar que ela tinha que me dar 50 centavos de troco, mas ela não se convenceu e chamou o gerente para ajudá-la.Ficou com lágrimas nos olhos enquanto o gerente tentava explicar e ela aparentemente continuava sem entender.Por que estou contando isso?Porque me dei conta da evolução do ensino de matemática desde 1950, que foi assim:
1. Ensino de matemática em 1950:Um cortador de lenha vende um carro de lenha por R$ 100,00.O custo de produção desse carro de lenha é igual a 4/5 do preço de venda .Qual é o lucro?
2. Ensino de matemática em 1970:Um cortador de lenha vende um carro de lenha por R$ 100,00.O custo de produção desse carro de lenha é igual a 4/5 do preço de venda ouR$ 80,00.Qual é o lucro?
3. Ensino de matemática em 1980:Um cortador de lenha vende um carro de lenha por R$ 100,00.O custo de produção desse carro de lenha é R$ 80,00.Qual é o lucro?
4. Ensino de matemática em 1990:Um cortador de lenha vende um carro de lenha por R$ 100,00.O custo de produção desse carro de lenha é R$ 80,00.Escolha a resposta certa, que indica o lucro:
( )R$ 20,00 ( )R$40,00 ( )R$60,00 ( )R$80,00 ( )R$100,00
5. Ensino de matemática em 2000:Um cortador de lenha vende um carro de lenha por R$ 100,00.O custo de produção desse carro de lenha é R$ 80,00.O lucro é de R$ 20,00.Está certo?
( )SIM ( ) NÃO 6. Ensino de matemática em 2009:Um cortador de lenha vende um carro de lenha por R$100,00.O custo de produção é R$ 80,00.Se você souber ler coloque um X no R$ 20,00.( )R$ 20,00 ( )R$40,00 ( )R$60,00 ( )R$80,00 ( )R$100,00

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

PADROEIRO DO BRASIL

São Pedro de Alcântara, o padroeiro do Brasil

Logo após a Independência, Dom Pedro I entendeu que o Brasil precisava ter um santo padroeiro oficialmente autorizado pelo Papa, embora ele, Dom Pedro I, já tivesse feito a consagração do Brasil a Nossa Senhora Aparecida, em Aparecida do Norte, em sua vinda de São Paulo para o Rio, logo após o 7 de Setembro. Assim, solicitou ao Papa que fizesse de São Pedro de Alcântara o Padroeiro do Brasil, tendo o Papa concordado. Vejamos como o acontecimento nos é relatado no livro "São Pedro de Alcântara, Patrono do Brasil", de Frei Estefânio José Piat, O.F.M.- Editora Vozes, Petrópolis, 1962:

"Desde que Sua Majestade Real e Imperial recebeu, sob o nome de Pedro I, ... a missão de governar e dirigir este povo ... esteve convencido ... e se persuadiu de que não poderia reger e administrar os negócios desta Nação, sem que antes se interessasse em ter um Padroeiro celestial que, por sua intercessão junto de Deus, lhe assegurasse os meios de bem agir, de bem dirigir e de bem administrar. Não foi necessária longa reflexão. Já pela devoção especial que ele tinha por São Pedro de Alcântara ... já por trazer, como imperador, o próprio nome do santo, ele decidiu escolhê-lo com padroeiro principal de todo o Império ... (e) suplica a S.S. o Papa Leão XII que se digne com sua benevolência apostólica, confirmar a escolha". Isso foi feito a 31 de maio de 1826.

Com a proclamação da República, São Pedro de Alcântara foi discretamente esquecido, provavelmente porque seu nome lembrava o dos imperadores e, além disso, mostrava o quanto havia de positiva ligação entre o Império e a religião. Porém, seu nome ainda continuou, por muito anos a ser lembrado nos missais mais tradicionais. E foi num destes missais, mais tradicionais, que se encontra a oração transcrita a seguir, a São Pedro de Alcântara, Padroeiro do Brasil, conforme consta no índice do missal citado ("Adoremus - Manual de Orações e Exercícios Piedosos" - Por Dom Frei Eduardo, O.F.M. - XX Edição Bahia - Tipografia de São Francisco - 1942)

Em nossos dias, somente o nome de Nossa Senhora Aparecida é lembrado na qualidade de padroeira do Brasil, embora até aí se faça sentir a influência republicana, já que não há empenho em se divulgar que a coroa de ouro de N.S. Aparecida foi ofertada pela Princesa Isabel (Manual do Devoto de Nossa Senhora Aparecida, pág.12, item "Coroação".

Interessante... Eu não sabia que o Brasil também contava com um padroeiro... Navegando na internet, encontrei esse texto. Fonte: http://www.brasilimperial.org.br/padroeiro.htm

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

DIA DOS PROFESSORES

Tarefa difícil, mas não impossível,
tarefa que pede sacrifício incrível!
Tarefa que exige abnegação,
tarefa que é feita com o coração!
Nos dias cansados,
nas noites de angústia,n
as horas de fardo,
de tamanha luta,
chegamos até a questionar:
Será, Deus, que vale a pena ensinar?
Mas bem lá dentro responde uma voz,
a que nos entende e fala por nós,
a voz da nossa alma, a voz do nosso eu:
- Vale sim, coragem! Você ensinando, aprende também.
Você ensinando, faz bem a alguém,
e vai semeando nos alunos seus,
um pouco de PAZ e um tanto de Deus
Parabéns Professor!!!

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

O professor e o mestre
Professor é profissão; mestre é vocação.
Professor ganha por aula; mestre ganha sonhos.
Professor tem horário; mestre não tem.
Professor lê livros; mestre desvenda universos.
Professor corrige prova; mestre aponta caminhos.
Professor dá aula; mestre constrói conhecimento.
Professor aponta para o futuro; mestre indica a vida.
Professor dá a resposta certa; mestre partilha a estrada.
Professor tem currículo; mestre tem sabedoria.
Professor faz planejamento; mestre faz projeto.
Professor tem alunos; mestre tem discípulos.
Professor dá bronca; mestre pensa no assunto.
Professor tem colegas; mestre tem parceiros.
Professor tem coragem; mestre tem perseverança.
Professor tem paciência; mestre tem tenacidade.
Professor fica cansado; mestre fica muito mais.
Professor trabalha muito; mestre trabalha mais. Neste dia, que todo professor se lembre de
ser mais mestre do que professor
mais maduro que seus alunos,
mais amigo do que funcionário,
mais construtor do que ensinante;
mais aprendiz do que especialista.
E como Jesus recomendou que a ninguém
chamássemos de mestre, que tentemos todos ser como
Ele. Nosso único e verdadeiro Mestre.

terça-feira, 13 de outubro de 2009

And the Nobel goes to...

FÍSICA - Luís Inácio Lula da Silva, por sua contribuição para o mundo dos esportes: conquistou a Copa de 2014 e as Olimpíadas de 2016, fez as melhores analogias futebolísticas da história da humanidade e mais recentemente classificou o Brasil para a Copa da África do Sul.

QUÍMICA - Luís Inácio Lula da Silva, por ter ordenado na mesma coluna da tabela periódica elementos como: Sarney, Dirceu, Renan, Genoíno, Collor, Suplicy, Crivella, Ciro, Delfim e Lupi.

MEDICINA - Luís Inácio Lula da Silva, por declarar que a "medicina está mais correta que a Igreja" num famoso caso de aborto no Brasil.

LITERATURA - Luís Inácio Lula da Silva, por escrever sem ler: sabidamente os livros lhe dão sono.

ECONOMIA - Luís Inácio Lula da Silva, por transformar o tsunami que ameaçava a economia mundial em marolinha. A sobrevivência do capitalismo e os lucros da banca internacional são conquistas do presidente sindicalista. Antes havia salvado o Plano Real de si mesmo.

PAZ - Barack Hussein Obama, por cessão de Luís Inácio Lula da Silva (primeira opção do comitê). O brasileiro sentiu pena do colega americano pela recente derrota de Chicago para o Rio de Janeiro. Perguntado sobre o que fará com os valores dos cinco prêmios (50 milhões de coroas suecas ou 12 milhões e duzentos mil reais), o presidente brasileiro disse que aplicará toda a soma no Programa Bolsa Família Lula da Silva.

Retirei do Blog OBLATVS:

http://oblatvs.blogspot.com/2009/10/faco-humor-nao-faco-politica.html

Achei interessante e postei aqui...

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

DIA DAS CRIANÇAS

Na década de 1920, o deputado federal Galdino do Valle Filho teve a idéia de "criar" o dia das crianças. Os deputados aprovaram e o dia 12 de outubro foi oficializado como Dia da Criança pelo presidente Arthur Bernardes, por meio do decreto nº 4867, de 5 de novembro de 1924. Mas somente em 1960, quando a Fábrica de Brinquedos Estrela fez uma promoção conjunta com a Johnson & Johnson para lançar a "Semana do Bebê Robusto" e aumentar suas vendas, é que a data passou a ser comemorada. A estratégia deu certo, pois desde então o dia das Crianças é comemorado com muitos presentes! Logo depois, outras empresas decidiram criar a Semana da Criança, para aumentar as vendas. No ano seguinte, os fabricantes de brinquedos decidiram escolher um único dia para a promoção e fizeram ressurgir o antigo decreto. A partir daí, o dia 12 de outubro se tornou uma data importante para o setor de brinquedos.
Em outros países
Alguns países comemoram o dia das Crianças em datas diferentes do Brasil. Na Índia, por exemplo, a data é comemorada em 15 de novembro. Em Portugal e Moçambique, a comemoração acontece no dia 1º de junho. Em 5 de maio, é a vez das crianças da China e do Japão comemorarem!
Dia Universal da Criança
Muitos países comemoram o dia das Crianças em 20 de novembro, já que a ONU (Organização das Nações Unidas) reconhece esse dia como o dia Universal das Crianças, pois nessa data também é comemorada a aprovação da Declaração dos Direitos das Crianças. Entre outras coisas, esta Declaração estabelece que toda criança deve ter proteção e cuidados especiais antes e depois do nascimento.

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

BATALHA DE LEPANTO

Na Batalha Naval de Lepanto, uma esquadra da Liga Santa (República de Veneza, Reino de Espanha, Cavaleiros de Malta e Estados Pontifícios), sob o comando de João da Áustria, venceu o Império Otomano, no dia 7 de Outubro de 1571, ao largo de Lepanto, na Grécia. Esta batalha representou o fim da expansão islâmica no Mediterrâneo.
Em 1570, os Turcos Otomanos invadiram a Ilha de Chipre, então na posse de Veneza. Os venezianos, enfraquecidos por anos de luta contra os turcos, viram-se obrigados a pedir ajuda, já que a posse de Chipre permitiria aos turcos o domínio do Mediterrâneo.
O Papa Pio V reuniu uma esquadra de duzentas e oito galés e seis galeaças (enormes navios a remos com quarenta e quatro canhões), das marinhas da República de Veneza, Reino de Espanha, Cavaleiros de Malta e dos Estados Papais, sob o comando de João da Áustria, formando a então chamada Liga Santa.
Esta frota enfrentou duzentas e trinta galés turcas ao largo de Lepanto, na Grécia, a 7 de Outubro de 1571.
O combate durou somente três horas. Foram destruídas ou capturadas cento e noventa galés turcas, enquanto os cristãos perderam apenas doze navios. Lepanto foi o fim da ameaça marítima turca para a Europa.

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Guerra de Canudos: História de fé, miséria e terror

Hoje faz 112 anos do ataque final a Canudos.
Assista a um trecho do filme:

Sem-terra destroem mais de mil pés de laranja no interior de SP

Invasores do Movimento dos Sem-Terra (MST) destruíram pelo menos mil pés de laranja de uma fazenda no Centro-Oeste paulista. Eles querem forçar a desapropriação da área. A sede foi tomada pelos sem-terra que fecharam a entrada e picharam a portaria. A empresa que administra a fazenda entrou na Justiça com pedido de reintegração de posse, aceito pelo juiz. Imagens feitas a partir de um helicóptero mostram o momento em que um trator derrubou tudo o que encontrou pela frente. De acordo com a polícia, pelo menos mil árvores foram danificadas. Na fazenda há um milhão de pés de laranja plantados.

Os manifestantes dizem que só cortaram algumas árvores para plantar feijão. "Não destruímos nada, retiramos os pés de laranja para garantir o plantio de feijão, que ninguém vive só de laranja", disse a coordenadora do MST, Claudete Pereira de Souza. "A justiça tinha determinado a saída do grupo da área. mas segundo os coordenadores do MST, a decisão que estava na esfera estadual passou para a federal. E por enquanto eles vão permanecer no local." A empresa dona do pomar não se manifestou sobre as imagens. A assessoria de imprensa do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) informou que as terras da fazenda não pertencem à União.

Segundo os técnicos, a propriedade foi considerada improdutiva. O processo de desapropriação não tem prazo para ser concluído.

Infelizmente, enquanto o poder público e a população comemoram as OlimPIADAS 2016, esses movimentos Tomba Latas vão fazendo a festa. Só podia ser no Brasil!!!

domingo, 4 de outubro de 2009

A REVOLTA DA VACINA

A REFORMA URBANA
Na intenção de fazer do Rio de Janeiro uma cópia das cidades européias, o presidente da República Rodrigues Alves autorizou o prefeito Pereira Passos a promover uma reforma urbana. Por meio dela, os casarões imperiais foram demolidos e ruas foram alargadas, a fim de facilitar a circulação de mercadorias do porto às linhas férreas.

Expulsa por essas demolições, a população mais pobre foi obrigada amontar barracos nos morros próximos ou deslocar-se para áreas distantes do centro, conhecidas como subúrbios da Estrada de Ferro Central do Brasil.

A REFORMA SANITÁRIA

Enquanto prosseguia a reforma urbana, expulsando a população pobre da região central da cidade, as autoridades decidiram promover a campanha de erradicação da varíola. Para isso, foram criados batalhões de agentes sanitários que visitavam as casas, vacinavam as pessoas e faziam vistorias. Caso constatassem risco sanitário, determinavam a demolição do imóvel, sem necessidade de indenização.

Essas medidas de higiene entravam em conflito com os proprietários dos estabelecimentos sujeitos à fiscalização e também com a população pobre, que tinha suas casas invadidas por funcionários da saúde pública.

REAÇÃO POPULAR: A REVOLTA DA VACINA

Em 1904, diante de tantas invasões domiciliares e demolições de moradias, a população que se apertava nos cortiços do cenro da cidade e nos barracos dos morros reagiu.

Essa reação, que ficou conhecida como Revolta da Vacina, consistiu em violentos choques nas ruas entre as autoridades e a população. Usando como armas ferramentas e materiais de construção, a população enfrentou, durante dez dias de combates, a polícia, a Guarda Nacional, os bombeiros, tropas do Exército e da Marinha. A revolta só foi sufocada com o auxílio de forças militares de São Paulo e Minas Gerais. A resposta a esse movimento popular foi violenta: os participantes da revolta que não tinham como comprovar emprego e residência fixos foram conduzidos ao presídio na ilha das Cobras, onde foram sistematicamente espancados. Depois disso, foram enviados à Amazônia, onde desapareceram. A nascente República estava longe da democracia.

sábado, 3 de outubro de 2009

REVOLTA DA CHIBATA

A revolta dos marinheiros
No início do século XX, grande parte do efetivo da Marinha brasileira era formada por pessoas pobres, muitas delas recrutadas entre ex-escravos e seus descendentes. Para os oficiais, a disciplina da corporação só podia ser mantida com a mesma violência física aplicada antes nas grandes fazendas escravocratas.
Os castigos corporais incluíam chibatadas, palmatórias e prisões a ferro. A situação provocava revoltas contínuas entre os marinheiros. O clima agravava-se ainda mais com as notícias que chegavam de encouraçado Potemkin, na Rússia (1905).
O início do movimento
O estopim da revolta foi a punição do marinheiro Marcelino Menezes, que recebeu 250 chibatadas, aplicadas pelo comandante do encouraçãdo Minas Gerais diante de toda a tripulação. No dia 22 de nvoembro, por decisão unânime das lideranças, eclodiu a Revolta da Chibata.

Em pouco menos de uma hora, os marujos tomaram o encouraçado Minas Gerais. Agiram sob a liderança de João Cândido Felisberto, um marinheiro filho de ex-escravos que desde os 14 anos trabalhava na corporação. Logo depois eles receberam apoio dos encouraçados São Paulo, Bahia e Deodoro.

O desfecho

A tensão na capital federal durou cerca de três dias. O governo decidiu então ceder às reivindicações e anistiar os revoltosos.
No entanto, aproveitando a desmobilização dos rebeldes, o governo voltou e ordenou a expulsão dos principais líderes da revolta. Nesse clima conturbado, estourou uma nova rebelião, agora de fuzileiros navais.
Vários marinheiros foram presos e sumariamente executados. João Cândido permaneceu na cadeia por 18 meses e depois foi encaminhado para um hospital psiquiátrico, de onde saiu em 1914. Muitos outros marinheiros foram levados para a Amazônia, obrigados a trabalhar na extração do látex ou na instalação de linhas telegráficas.
Terminava assim uma revolta que revelava as mazelas da sociedade brasileira, marcada pela escravidão, por conflitos étnicos e pela pobreza de grande parte da população.

Guerra do Contestado

Contestado foi um movimento camponês que aconteceu em Santa Catarina. No começo do século XX, a região foi ocupada por empresas que exploravam madeira e por uma companhia norte-americana que construía uma estrada de ferro. Todas elas invadiam as terrinhas dos camponeses e os expulsavam da região. A Serraria Lumber tinha sua própria guarda particular, impondo com violência a vontade da empresa na região.
Os camponeses montaram um acampamento em Taquaruçu, uma área no interior catarinense. Liderados pelo "monge" José Maria, acreditavam que em breve Cristo retornaria para auxiliá-los contra os poderosos que roubavam terras dos pequenos. Confiantes na proteção de Deus, trataram de atacar os agressores. Arrancaram trilhos e incendiaram galpões de serrarias. O presidente da República tomou conhecimento do conflito e escolheu um lado: o das empresas capitalistas. Um exército foi enviado para a região e, em 1915, o Contestado estava submetido. Até mesmo a aviação militar foi utilizada. No final, milhares de camponeses tinham sido massacrados.

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

O Brasil não deve sediar as Olimpíadas de 2016 no Rio por questões óbvias. Primeiramente porque vai ser o maior desvio de dinheiro público já visto na história desse país. Pesquisa da revista Forbes aponta Rio de Janeiro como a cidade mais feliz do mundo, vocês acreditam? Será que essa pesquisa foi feita com as pessoas das comunidades carentes, que tem de acordar as 5 da manhã, pegar um metrô lotado, às vezes chicoteados para se acomodar no metrô, e na volta para casa depois de um dia cansativo de batente, não pode entrar na própia casa, porque a comunidade está em guerra entre policia e traficantes.
As Olimpíadas de 2016 no Rio terá um custo de R$ 30 BILHÕES, e vocês acham que todo esse dinheiro dará retorno? NÃO. Com os superfaturamentos, desvios de verbas e estouros no orçamento, acredito que vai, no mínimo, custar uns 70 bilhões!Pelo menos uns vinte e cinco vão para as mãos dos políticos! Isso é que eu chamo de jogar dinheiro fora, pois esse investimento não trará nenhum retorno para o povo é só lembrarem do Pan do Rio que foi divulgado como um grande evento que daria melhor condições de vida para os cariocas e desenvolveria toda a região e no entanto tudo o que foi construído não serve pra absolutamente nada pois esses eventos servem apenas pra impressionar gringos e divulgar uma falsa imagem de que o Brasil é um lugar perfeito e maravilhoso quando na verdade o povo vive na miséria, na violência e na ignorância pois um dos mal do Brasil é a memória fraca pois não lembra hoje do que foi dito sobre o Pan que é bem recente.E também tem o fato de que todo esse dinheiro que poderia ser usado para ajudar todo o país vai ser posto numa só cidade. É como se o Brasil se resumisse na cidade do Rio, que cá pra nós de maravilhosa não tem nada. As autoridades brasileiras que acreditam piamente que o Rio de Janeiro será indicado como cidade sede para 2016 prepararam um vídeo mostrando uma cidade sem favelas.
O vídeo mostra um Rio dos sonhos de todos os brasileiros. Quando perguntados porque as favelas desapareceram, disseram que este era o Rio de 2016, o Rio do futuro e era assim que tinha que ser mostrado. Agora mentimos no presente e também no futuro. O Rio de Janeiro só pode ganhar se a competição for de tiro ao alvo, das maiores favelas do mundo, da insegurança e corrupção endêmicas, dos pontos turísticos mais violentos do planeta, mas não será indicado como sede da Olimpíada. Graças a Deus. Seria muito dinheiro para nada. Com o mesmo dinheiro o governo deveria investir num projeto olímpico verdadeiro, formando a base, a infra-estrutura que nós nunca tivemos e que alguns tentam vender de quatro em quatro anos.
Fonte:

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

FRAUDE NO ENEM!

Fiquei indignada hoje ao saber da fraude no ENEM! Quanta irresponsabilidade! Como já indagou Renato Russo: "Que país é esse?" Leia aqui Trabalhamos tanto o ano todo incentivando nossos alunos a fazerem essa prova... A se dedicarem... Acreditamos na credibilidade dessa avaliação, para sermos surpreendidos com uma coisa dessas. Onde estamos? Onde vai parar essa corrupção no Brasil? Onde chegaremos a base de fraudes? De farsas, de ganância? Atrasa tudo!!!! São muitos profissionais envolvidos!! Correção das provas, divulgação dos resultados, inscrições na faculdade!

"Em nota, o MEC informou nesta quinta que "já tomou providências" junto à Polícia Federal e ao Ministério da Justiça para apurar quem vazou a prova".

Cerca de 4,1 milhões de candidatos participaram do exame. A expectativa do MEC é realizar a próxima prova em até 45 dias. Segundo nota divulgada pelo Inep nesta quinta, já há uma segunda prova preparada, que pode ser aplicada quando a nova data do exame for definida."

Vamos esperar!!!

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

CORONELISMO

O coronel era um chefe político local, cujo poder provinha das terras que controlava e da influência que exercia sobre os eleitores. A figura do coronel era típica nas áreas rurais brasileiras, onde a enorme concentração de terras gerava um quadro contraditório e explosivo: uma minoria de fazendeiros poderosos diante de uma maioria de camponeses empobrecidos e trabalhadores sem terra. O poder local dos proprietários de terra vinha desde o período colonial, mas apenas na República podemos falar de coronelismo, ou seja, da interferência dos proprietários de terras na política local através do controle do voto. Isso porque, até a República, era muito reduzido o número de eleitores, devido ao voto censitário e ao regime escravista.
Ao estabelecer o voto universal masculino e admitir o voto aberto, a Primeira República entregou aos coronéis o comando da política dos municípios. Oferecendo empregos, realizando obras públicas, distribuindo roupas e alimentos, o coronel conquistava o voto do eleitorado. Quando as "boas obras" não eram suficientes, o coronel recorria à força dos capangas. Assim funcionava o voto de cabresto, base da força dos coronéis.
A dependência do eleitorado em relação aos coronéis só se explicava pela situação de miséria em que vivia a maior parte da população rural. Semi-analfabeto, sem assistência médica, alheio às notícias do mundo, completamente abandonado pelo Estado, o trabalhador rural tinha o coronel como um benfeitor, um esteio contra os males desse mundo.
Agora é com você! Explique por que a força dos coronéis era maior nas áreas rurais.

NARRADORES DE JAVÉ

Assistimos na nossa aula de história o filme Narradores de Javé. A história se passa numa região pobre da Bahia, caracterizada pela miséria e pelo abandono, mas na qual os moradores fazem relatos de grandeza, bravura e coragem dos habitantes da região, como prova da honradez desse povo e de sua história.
O resgate da memória da população tem início a partir de um problema: o Vale do Javé seria inundado para ser transformado em uma represa. Como evitar o sumiço do povoado? O ideal seria demonstrar a importância desta localidade e de seus moradores através do Livro da História de Javé, que seria tido como um documento de posse das terras, como algo “científico”, no dizer daquele povo.
Entretanto, escrever não era tarefa fácil em Javé! A única pessoa que detinha o poder da palavra escrita naquelas redondezas chamava-se Antônio Biá, antigo morador, que havia sido banido da cidade por conta dos seus mal-feitos usando a própria escrita: Certa vez, Biá passou a escrever cartas em nome de outros moradores, sem que fosse do conhecimento deles, e endereçá-las a diversas pessoas da cidade, com o intuito de aumentar o movimento nos correios da localidade, justificando, assim, a manutenção de seu emprego. Evidentemente, tal atitude causou inúmeros problemas, com base no teor sempre comprometedor das cartas que ele produzia.Contudo, diante da temeridade de ver o povoado desaparecer por entre as águas da represa, os moradores decidem ir à cata de Antônio Biá e exigir que ele escreva o livro tão esperado, até mesmo como redenção de seus pecados perante o povo daquele vale. Biá passa, então, a colher relatos dos habitantes, para subsidiar sua escrita. É aí que entram em jogo a imaginação e a inventividade dos javenianos!
A memória se mostra em todas as suas particularidades, em todas as suas singularidades. Ela se apresenta dinâmica, criadora, um jogo entre a lembrança e o esquecimento. As lembranças evocadas são épicas, de grandes feitos, realizados por heróis que variam conforme o narrador. Indalécio e Maria Dina, por exemplo, são personagens recorrentes nas diversas versões apresentadas, embora seus papéis variem de acordo com os interesses de quem os cita. O que deve ser lembrado? O que deve ser esquecido? O que deve ser forjado?Nesse jogo de interesses Biá também não fica para trás! Ele usa seu poder, como único morador que detém o conhecimento das letras, para tirar proveito das situações, como lhe convém. Um de seus atos é, inclusive, não permitir que o povo tenha acesso ao registro escrito daquilo que eles mesmos estavam rememorando oralmente, num constante refazer do passado constitutivo de sua história, de sua identidade. Entretanto, o que há por trás dessa postura de Antônio Biá é, de fato, a tentativa de encobrir seu fracasso enquanto escritor, pois de tudo que ele ouviu, nada foi por ele registrado no papel!
Quando os moradores descobrem que o livro está em branco, expulsam novamente Biá do vilarejo, que é realmente inundado. Ao presenciarem o Vale do Javé mergulhado nas águas da represa, seus antigos habitantes também mergulham, mas num mar de dúvidas, de incertezas: O que será da vida desse povo a partir daquele momento? Será que sua identidade imergiu junto com o vale? Vulneráveis, em meio a essas hesitações, os javenianos viram alvo fácil para o esperto Antônio Biá, que aproxima-se deles sugerindo que escrevam, então, a historia do fim do Vale do Javé, um resgate da memória do vilarejo que sumiu. Agora é com você!!! Com base no que estudamos nas aulas e no que assistimos no Filme, responda: Qual é a importância de se conservar os bens históricos?

terça-feira, 22 de setembro de 2009

COBRA COM PÉ?

Chinesa leva susto ao encontrar cobra com uma perna dentro de seu quarto

Uma habitante da cidade chinesa de Suining levou o susto de sua vida ao encontrar uma cobra na parede de seu quarto. Detalhe: a cobra era dotada de uma perna.

Duan Qiongxiu, 66 anos, entregou o animal para cientistas, que se surpreenderam com o fato do animal ter aparentemente desenvolvido uma pata completa, com quatro dedos. "Eu acordei e ouvi um barulho estranho. Quando acendi a luz, vi o bicho rastejando na parede", conta Duan. Ela pegou um sapato e matou o animal, mas guardou o corpo em um pote com álcool. A cobra bizarra será estudada pelo departamento de ciências biológicas da Universidade de Nanchong.

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

NÁUFRAGO

É possível viver sozinho? Você seria capaz?
O tema de nossas últimas aulas foi "Sociedades e História". Compreender a vida em sociedade é o principal objetivo da História. O ser humano desde os tempos antigos vive em sociedades, com suas semelhanças e diferenças. Ninguém seria capaz de viver sozinho, nem mesmo o Robinson Crusoé do livro do autor Daniel Defoe, pois ele tinha ao seu lado o nativo Sexta-feria para lhe fazer companhia e ajudar na sobrevivência. O filme Náufrago mostra a dura realidade de Chuck Noland, funcionário da FedEx, uma grande empresa de entregas, que sofre um acidente aéreo e pára numa ilha do no meio do Oceano Pacífico. Chuck sempre teve uma vida muito ocupada e era muito preocupado com seu trabalho, não reservando tempo nem mesmo para ir ao dentista. Após o acidente, onde é o único sobrevivente, sente na pele o que é estar sozinho, sem ninguém por perto para conversar. É nato do ser humano a necessidade de se comunicar e deu para perceber como foi difícil os anos que o náufrago passou isolado na ilha deserta. A "lei da sobrevivência" fez com que o Chuck (homem civilizado) tivesse que aperfeiçoar os recursos disponíveis ao seu redor, vivendo como os nossos antepassados no Período Paleolítico, longe de todas as regalias das quais estava acostumado. Perdido no "nada", passando pelo desespero da fome, da solidão, sofrendo a ausência da noiva, os questionamentos sobre a existência foram inevitáveis e teve como grande companheira a bola Wilson e o retrato do seu grande amor. Agora responda: 1) Em quais situações o náufrago teve que viver como os homens pré-históricos viviam? 2) Qual a importância de viver em sociedade? Você acha possível viver isolado? Por quê?

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA

PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA

Olá Alunos!!!
Estamos estudando os fatores que ocasionaram o fim do regime monárquico no Brasil. Conhecemos os motivos que levaram o Império de D. Pedro II ao fim. Vamos relembrar?
QUESTÃO MILITAR

Durante o governo de D. Pedro II, o Exército ocupou uma posição marginal na política brasileira. Os baixos soldos, a rígida disciplina da corporação e a lentidão nas promoções desencorajavam os filhos das elites a seguir a carreira militar. Após a Guerra do Paraguai, o Exército saiu fortalecido como corporação. Vitoriosos no conflito, muitos oficiais queriam desempenhar um papel central na vida política, além do de defensor das instituições e da soberania nacional, atribuições impostas pela Constituição. Na década de 1880, houve uma série de atritos entre o governo e oficiais do Exército motivados pelo envolvimento dos militares em questões da política nacional. Os constantes enfrentamentos desse período desgastaram a relação entre o Exército e o governo e enfraqueceram a monarquia. A cada dia ficava mais evidente o projeto dos militares de assumir um novo papel na cena política do Brasil.
Benjamin Constant, Rui Barbosa e Quintino Bocaiúva convenceram Deodoro da Fonseca a marchar contra o imperador.
QUESTÃO RELIGIOSA

De acordo com a Constituição de 1824, a Igreja Católica estava subordinada ao Estado, sendo freqüente a interferência governamental nos assuntos religiosos.
Um dos principais fatores que motivaram a “questão religiosa”, iniciada no Rio de Janeiro, foi a homenagem feita pela Maçonaria ao Visconde do Rio Branco, que na época assinara a Lei do Ventre Livre.
Durante a homenagem, Almeida Martins, um padre maçom, discursou, sendo por esta razão suspenso de ordens pelo bispo do Rio de Janeiro. Começou, assim, o grave conflito que envolveu o clero; a maçonaria e o governo imperial.
No Recife, o bispo D. Vital de Oliveira era contra maçonaria. Os maçons publicaram uma lista de personalidades importantes que faziam parte da seita, entre elas alguns padres. D. Vitai suspendeu esses sacerdotes de suas ordens determinando também a eliminação dos maçons da Irmandades Religiosas.
Paralelamente, no Pará, onde era bispo S. Antônio Macedo Costa, estabeleceu-se um segundo conflito entre a Igreja e o Estado por motivos idênticos aos de Pernambuco.
Por solicitação das Irmandades atingidas, D. Pedro II anula as suspensões. Como os bispos mantiveram firme o propósito de sustentar a decisão, ao imperador não restava senão o recurso de julgá-los e condená-los. Embora fossem mais tarde anistiados, a prisão dos bispos representou uma afronta à igreja, ferindo a religiosidade popular.
QUESTÃO ABOLICIONISTA

A abolição não provocou o colapso da produção agrícola, como alardeavam muitos cafeicultores. No entanto, setores agrários mais dependentes do tralhao escravo, em particular os fazendeiros de café do Vale do Paraíba, sentiram-se traídos pelo governo, que acabou com a escravidão sem um programa de indenização dos ex-proprietários.
Os fazendeiros do oeste paulista, que já vinham empregando em suas lavouras imigrantes europeus, nunca tiveram laços fortes com a monarquia. Para eles, o fim da monarquia era a oportunidade de assumir o comando da política brasileira, tradicionalmente conduzida pelos proprietários de terras do Nordeste e do Vale do Paraíba fluminense.
Sem os proprietários de escravos tradicionais, a monarquia perdeu uma importante força de sustentação política.
GOLPE NA MONARQUIA
A crise dos militares se agravou em 1889. Reuniões conspirativas de oficiais militares com republicanos civis passaram a acontecer com frequencia. Os líderes desse movimento, o militar Benjamin Constant e os civis Aristides Lobo, Quintino Bocaiúva e Lopes Trovão, habilmente encontraram uma saída para acelerar a queda do antigo regime. O plano era convencer o marechal Deodoro da Fonseca, amigo pessoal do imperador e uma figura respeitada no Exército, a chefiar o movimento pela queda do governo.
Na manhã do dia 15 de novembro de 1889, Deodoro da Fonseca marchou com as tropas para o Ministério da Guerra, onde se encontrava o primeiro-ministro do governo de D. Pedro, o Visconde de Ouro Preto. Sob pressão dos militares, o governo monárquico renunciou.
O dia 15 de novembro, então, resultou de uma ação quase isolada do Exército, apoiada por um pequeno grupo de republicanos civis. Para a imensa maioria da população, alheia aos debates políticos, a república foi uma grande surpresa.

TRABALHO PARCIAL DE HISTÓRIA 2º ANO CLIQUE AQUI