
Os manifestantes dizem que só cortaram algumas árvores para plantar feijão. "Não destruímos nada, retiramos os pés de laranja para garantir o plantio de feijão, que ninguém vive só de laranja", disse a coordenadora do MST, Claudete Pereira de Souza. "A justiça tinha determinado a saída do grupo da área. mas segundo os coordenadores do MST, a decisão que estava na esfera estadual passou para a federal. E por enquanto eles vão permanecer no local." A empresa dona do pomar não se manifestou sobre as imagens. A assessoria de imprensa do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) informou que as terras da fazenda não pertencem à União.
Segundo os técnicos, a propriedade foi considerada improdutiva. O processo de desapropriação não tem prazo para ser concluído.
Os sem-terra não são movidosapenas pelo impulso "maldoso" de criar confusão. Antes deste acontecimento, 11 líderes camponeses foram assassinados (o décimo primeiro chamava-se Luis Lopes). Na TV, nenhuma palavra sobre isto.
ResponderExcluirExiste corrupção no MST? Sim, existe. Mas o camponês pobre só quer terra para plantar, que culpa ele tem? A repressão que eles sofrem é brutal, tanto do latifundiário quanto da imperensa e da polícia - que protege o latifundiário por questões de $$$.
Quem vai se rebelar contra a "arruaça" assassina de um sistema que não dá chance para todos?