sábado, 3 de outubro de 2009

REVOLTA DA CHIBATA

A revolta dos marinheiros
No início do século XX, grande parte do efetivo da Marinha brasileira era formada por pessoas pobres, muitas delas recrutadas entre ex-escravos e seus descendentes. Para os oficiais, a disciplina da corporação só podia ser mantida com a mesma violência física aplicada antes nas grandes fazendas escravocratas.
Os castigos corporais incluíam chibatadas, palmatórias e prisões a ferro. A situação provocava revoltas contínuas entre os marinheiros. O clima agravava-se ainda mais com as notícias que chegavam de encouraçado Potemkin, na Rússia (1905).
O início do movimento
O estopim da revolta foi a punição do marinheiro Marcelino Menezes, que recebeu 250 chibatadas, aplicadas pelo comandante do encouraçãdo Minas Gerais diante de toda a tripulação. No dia 22 de nvoembro, por decisão unânime das lideranças, eclodiu a Revolta da Chibata.

Em pouco menos de uma hora, os marujos tomaram o encouraçado Minas Gerais. Agiram sob a liderança de João Cândido Felisberto, um marinheiro filho de ex-escravos que desde os 14 anos trabalhava na corporação. Logo depois eles receberam apoio dos encouraçados São Paulo, Bahia e Deodoro.

O desfecho

A tensão na capital federal durou cerca de três dias. O governo decidiu então ceder às reivindicações e anistiar os revoltosos.
No entanto, aproveitando a desmobilização dos rebeldes, o governo voltou e ordenou a expulsão dos principais líderes da revolta. Nesse clima conturbado, estourou uma nova rebelião, agora de fuzileiros navais.
Vários marinheiros foram presos e sumariamente executados. João Cândido permaneceu na cadeia por 18 meses e depois foi encaminhado para um hospital psiquiátrico, de onde saiu em 1914. Muitos outros marinheiros foram levados para a Amazônia, obrigados a trabalhar na extração do látex ou na instalação de linhas telegráficas.
Terminava assim uma revolta que revelava as mazelas da sociedade brasileira, marcada pela escravidão, por conflitos étnicos e pela pobreza de grande parte da população.

7 comentários:

  1. muito bom!!!!amem o texto.vai me ajudar bastate no trabalho de historia!!!rsrsrsrsrsrs!!!!!xau

    ResponderExcluir
  2. Adorei os textos, explicam muito bem!!! Vai me ajudar muito em meu trabalho de história. Mas acho que as iamges poderiam ter legendas, para ajudar-nos a compreender melhor o que o texto diz! Mas, mesmo assim, está muito bom! Obrigado.

    ResponderExcluir
  3. E sempre bom poder sempre conta com pessoas assim com you prof,rsrsrs abraços fica com DEUS.

    ResponderExcluir
  4. O Fanzine Episódio Cultural é uma jornal bimestral (Machado-MG/Brasil) sem fins lucrativos distribuído gratuitamente em várias instituições culturais, entre elas: Casa das Rosas (SP/SP), Inst. Moreira Salles (Poços de Caldas-MG) e Cia Bella de Artes (Poços de Caldas-MG). De acordo com o editor e poeta mineiro Carlos Roberto de Souza (Agamenon Troyan), “o objetivo é enfocar assuntos relacionados à cultura, e oferecer um espaço gratuito para que escritores, poetas, atores, dramaturgos, artistas plásticos, músicos, jornalistas... possam divulgar suas expressões artísticas”.

    ResponderExcluir
  5. Nossa , muito bom esses textos vão me ajudar muito ! Obrigadinhaa...

    ResponderExcluir
  6. Mto bomm, eu estava fazendo um trabalho e esses textos me ajudaram mto !!!!!!!!!!!!!!!! Obrigada

    ResponderExcluir

Olá! Obrigada pela visita!

Ao redigir um comentário, tenha em mente que passará pela minha moderação, ou seja, se não for algo pertinente ao assunto do tópico, será deletado.

Paz e bem!

TRABALHO PARCIAL DE HISTÓRIA 2º ANO CLIQUE AQUI