quarta-feira, 23 de setembro de 2009

CORONELISMO

O coronel era um chefe político local, cujo poder provinha das terras que controlava e da influência que exercia sobre os eleitores. A figura do coronel era típica nas áreas rurais brasileiras, onde a enorme concentração de terras gerava um quadro contraditório e explosivo: uma minoria de fazendeiros poderosos diante de uma maioria de camponeses empobrecidos e trabalhadores sem terra. O poder local dos proprietários de terra vinha desde o período colonial, mas apenas na República podemos falar de coronelismo, ou seja, da interferência dos proprietários de terras na política local através do controle do voto. Isso porque, até a República, era muito reduzido o número de eleitores, devido ao voto censitário e ao regime escravista.
Ao estabelecer o voto universal masculino e admitir o voto aberto, a Primeira República entregou aos coronéis o comando da política dos municípios. Oferecendo empregos, realizando obras públicas, distribuindo roupas e alimentos, o coronel conquistava o voto do eleitorado. Quando as "boas obras" não eram suficientes, o coronel recorria à força dos capangas. Assim funcionava o voto de cabresto, base da força dos coronéis.
A dependência do eleitorado em relação aos coronéis só se explicava pela situação de miséria em que vivia a maior parte da população rural. Semi-analfabeto, sem assistência médica, alheio às notícias do mundo, completamente abandonado pelo Estado, o trabalhador rural tinha o coronel como um benfeitor, um esteio contra os males desse mundo.
Agora é com você! Explique por que a força dos coronéis era maior nas áreas rurais.

NARRADORES DE JAVÉ

Assistimos na nossa aula de história o filme Narradores de Javé. A história se passa numa região pobre da Bahia, caracterizada pela miséria e pelo abandono, mas na qual os moradores fazem relatos de grandeza, bravura e coragem dos habitantes da região, como prova da honradez desse povo e de sua história.
O resgate da memória da população tem início a partir de um problema: o Vale do Javé seria inundado para ser transformado em uma represa. Como evitar o sumiço do povoado? O ideal seria demonstrar a importância desta localidade e de seus moradores através do Livro da História de Javé, que seria tido como um documento de posse das terras, como algo “científico”, no dizer daquele povo.
Entretanto, escrever não era tarefa fácil em Javé! A única pessoa que detinha o poder da palavra escrita naquelas redondezas chamava-se Antônio Biá, antigo morador, que havia sido banido da cidade por conta dos seus mal-feitos usando a própria escrita: Certa vez, Biá passou a escrever cartas em nome de outros moradores, sem que fosse do conhecimento deles, e endereçá-las a diversas pessoas da cidade, com o intuito de aumentar o movimento nos correios da localidade, justificando, assim, a manutenção de seu emprego. Evidentemente, tal atitude causou inúmeros problemas, com base no teor sempre comprometedor das cartas que ele produzia.Contudo, diante da temeridade de ver o povoado desaparecer por entre as águas da represa, os moradores decidem ir à cata de Antônio Biá e exigir que ele escreva o livro tão esperado, até mesmo como redenção de seus pecados perante o povo daquele vale. Biá passa, então, a colher relatos dos habitantes, para subsidiar sua escrita. É aí que entram em jogo a imaginação e a inventividade dos javenianos!
A memória se mostra em todas as suas particularidades, em todas as suas singularidades. Ela se apresenta dinâmica, criadora, um jogo entre a lembrança e o esquecimento. As lembranças evocadas são épicas, de grandes feitos, realizados por heróis que variam conforme o narrador. Indalécio e Maria Dina, por exemplo, são personagens recorrentes nas diversas versões apresentadas, embora seus papéis variem de acordo com os interesses de quem os cita. O que deve ser lembrado? O que deve ser esquecido? O que deve ser forjado?Nesse jogo de interesses Biá também não fica para trás! Ele usa seu poder, como único morador que detém o conhecimento das letras, para tirar proveito das situações, como lhe convém. Um de seus atos é, inclusive, não permitir que o povo tenha acesso ao registro escrito daquilo que eles mesmos estavam rememorando oralmente, num constante refazer do passado constitutivo de sua história, de sua identidade. Entretanto, o que há por trás dessa postura de Antônio Biá é, de fato, a tentativa de encobrir seu fracasso enquanto escritor, pois de tudo que ele ouviu, nada foi por ele registrado no papel!
Quando os moradores descobrem que o livro está em branco, expulsam novamente Biá do vilarejo, que é realmente inundado. Ao presenciarem o Vale do Javé mergulhado nas águas da represa, seus antigos habitantes também mergulham, mas num mar de dúvidas, de incertezas: O que será da vida desse povo a partir daquele momento? Será que sua identidade imergiu junto com o vale? Vulneráveis, em meio a essas hesitações, os javenianos viram alvo fácil para o esperto Antônio Biá, que aproxima-se deles sugerindo que escrevam, então, a historia do fim do Vale do Javé, um resgate da memória do vilarejo que sumiu. Agora é com você!!! Com base no que estudamos nas aulas e no que assistimos no Filme, responda: Qual é a importância de se conservar os bens históricos?

terça-feira, 22 de setembro de 2009

COBRA COM PÉ?

Chinesa leva susto ao encontrar cobra com uma perna dentro de seu quarto

Uma habitante da cidade chinesa de Suining levou o susto de sua vida ao encontrar uma cobra na parede de seu quarto. Detalhe: a cobra era dotada de uma perna.

Duan Qiongxiu, 66 anos, entregou o animal para cientistas, que se surpreenderam com o fato do animal ter aparentemente desenvolvido uma pata completa, com quatro dedos. "Eu acordei e ouvi um barulho estranho. Quando acendi a luz, vi o bicho rastejando na parede", conta Duan. Ela pegou um sapato e matou o animal, mas guardou o corpo em um pote com álcool. A cobra bizarra será estudada pelo departamento de ciências biológicas da Universidade de Nanchong.

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

NÁUFRAGO

É possível viver sozinho? Você seria capaz?
O tema de nossas últimas aulas foi "Sociedades e História". Compreender a vida em sociedade é o principal objetivo da História. O ser humano desde os tempos antigos vive em sociedades, com suas semelhanças e diferenças. Ninguém seria capaz de viver sozinho, nem mesmo o Robinson Crusoé do livro do autor Daniel Defoe, pois ele tinha ao seu lado o nativo Sexta-feria para lhe fazer companhia e ajudar na sobrevivência. O filme Náufrago mostra a dura realidade de Chuck Noland, funcionário da FedEx, uma grande empresa de entregas, que sofre um acidente aéreo e pára numa ilha do no meio do Oceano Pacífico. Chuck sempre teve uma vida muito ocupada e era muito preocupado com seu trabalho, não reservando tempo nem mesmo para ir ao dentista. Após o acidente, onde é o único sobrevivente, sente na pele o que é estar sozinho, sem ninguém por perto para conversar. É nato do ser humano a necessidade de se comunicar e deu para perceber como foi difícil os anos que o náufrago passou isolado na ilha deserta. A "lei da sobrevivência" fez com que o Chuck (homem civilizado) tivesse que aperfeiçoar os recursos disponíveis ao seu redor, vivendo como os nossos antepassados no Período Paleolítico, longe de todas as regalias das quais estava acostumado. Perdido no "nada", passando pelo desespero da fome, da solidão, sofrendo a ausência da noiva, os questionamentos sobre a existência foram inevitáveis e teve como grande companheira a bola Wilson e o retrato do seu grande amor. Agora responda: 1) Em quais situações o náufrago teve que viver como os homens pré-históricos viviam? 2) Qual a importância de viver em sociedade? Você acha possível viver isolado? Por quê?

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